A Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CONICQ), com dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e outras fontes, acaba de lançar um documento detalhado que explora os riscos associados aos dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), também conhecidos como cigarros eletrônicos, vaporizadores e vapes. Intitulado "Dispositivos Eletrônicos para Fumar: Mitos e Realidades", o relatório desmistifica várias afirmações propagadas pela indústria do tabaco, esclarecendo que esses produtos não são uma alternativa segura aos cigarros tradicionais.
O documento aborda a composição dos aerossóis produzidos pelos DEF, destacando a presença de substâncias tóxicas como nicotina, formaldeído e metais pesados, que podem causar uma série de problemas de saúde, incluindo dependência, doenças respiratórias, cardiovasculares e até câncer. Além disso, o relatório discute a regulamentação desses produtos no Brasil, onde a comercialização, importação e propaganda de DEF são proibidas desde 2009, contrastando com a situação em outros países que enfrentam uma explosão do consumo entre jovens.
Produzido pela CONICQ e divulgado pela Fiocruz, este material é uma importante ferramenta para profissionais de saúde, gestores e a população em geral, fornecendo informações baseadas em evidências científicas sobre os verdadeiros impactos dos DEF na saúde pública.
Para mais detalhes, veja o arquivo na íntegra em: https://tabaco.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/001657.pdf
Referência completa:
CONICQ - Convenção-Quadro sobre Controle do Uso do Tabaco e de seus Protocolos. Falso ou verdadeiro: dispositivos eletrônicos para fumar. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Atenção Especializada à Saúde - SAES Instituto Nacional de Câncer (INCA). Brasília, 2024. Disponível em: https:/ /tabaco.e nsp.fiocruz.br/sites /default/files /001657.pdf
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