Por Inaê Valério
O consumo de álcool é uma causa significativa de morte e incapacidade globalmente, com efeitos negativos para a saúde, incluindo violência, doenças hepáticas, cardíacas e dependência.
As populações LGBTQIA+ são particularmente vulneráveis a problemas relacionados ao álcool. Estudos consistentemente mostram que essa população tem uma proporção maior de uso e problemas associados ao álcool em comparação com populações heterossexuais e cisgênero.
Um estudo com adolescentes nos EUA revelou que, enquanto a prevalência de comportamentos relacionados ao álcool diminuiu para jovens heterossexuais ao longo dos anos, o mesmo não ocorreu para subgrupos LGBTQIA+. A Teoria do Estresse Minoritário ajuda a explicar essa relação complexa, argumentando que indivíduos LGBTQIA+ enfrentam estressores únicos relacionados ao seu gênero e sexualidade, como discriminação e estigma, resultando em maior sofrimento psicológico. Esse sofrimento pode levar ao consumo de álcool como uma forma de lidar com os sintomas negativos decorrentes desse estresse.
O uso de álcool entre a população LGBTQIA+ é um grave problema de saúde pública. É crucial que os profissionais de saúde estejam cientes das vulnerabilidades específicas dessa população e ofereçam cuidados e apoio adequados aos indivíduos LGBTQIA+ em risco de problemas relacionados ao álcool.
Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6145035/#:~:text=Disparities%20in%20alcohol%2Drelated%20behaviors,in%202015%20relative%20to%202007.
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